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Leia Mulheres

Conheça o Leia Mulheres Ilha Solteira

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UM DESDOBRAMENTO DO coletivizARTE

O projeto inspiração, chamado #readwomen2014 (#leiamulheres2014), foi proposto pela escritora inglesa Joanna Walsh e consiste, basicamente, em ler mais escritoras. Segundo a autora que propôs o projeto, a inquietação veio do próprio mercado editorial restrito, sem visibilidade das mulheres, para determinadas discussões. Para Walsh a diferença de gênero influencia até mesmo na produção de livros. Ela lembra que "Aos escritores, em entrevistas, é perguntado o que pensam, enquanto às mulheres, é perguntado o que sentem." Mesmo considerando os avanços de movimentos feministas e pesquisas como Retratos da Leitura no Brasil, realizada pela Fundação Pró-livro (2016), atualmente as mulheres leem mais que os homens no país.

O público leitor feminino representa 52% e os homens cerca de 48%, ainda assim existe a pressão de mulheres se conterem a: romances melosos, dramas familiares, contos eróticos, alguma comédia pautada em casos da família e auto-ajuda. É portanto perceptível o grande abismo que foi construído pela falta de representatividade de minorias durante toda a história da literatura.

No Brasil, em 2015, a ideia de Joanna Walsh tornou-se presencial em livrarias e espaços culturais como um convite à leitura de obras escritas por mulheres, de clássicas às contemporâneas. Desde então o Leia Mulheres tem se espalhado pelas cidades brasileiras. Chegou em Ilha Solteira em 2019, coordenado pela professora Liliane Camargos e a estudante Mariana de Souza, hoje egressa da Universidade Estadual Paulista (UNESP). Os encontros são abertos à comunidade e acontecem mensalmente – durante a pandemia de covid-19, aconteceram de forma remota.

Agora o projeto está vinculado ao coletivizARTE.

A proposta é discutir sobre a obra literária de mulheres, em suas diferentes mulheridades. Incentivando a comunidade a se questionar sobre a representatividade e a resistência na história da literatura.

  • Quem lê?
  • O que lê?
  • Quais são as formas de acesso?
  • Como a leitura está inserida no cotidiano? 

Partimos do título do projeto LEIA MULHERES não entendido como imperativo, mas como um convite a uma forma mais consciente de leitura.

Sejam bem-vindes aos encontros e inspirem-se.


 

COORDENAÇÃO: Rosa Amélia Barbosa

CONTATO: https://linktr.ee/leiamulheresIlhaSolteira 

INSTAGRAM: https://www.instagram.com/leiamulheresisa/ 

 


   

            

 

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