Professores do IFSP Ilha Solteira têm trabalho aprovado sobre Economia Solidária em Simpósio Internacional de Geografia Agrária
Os professores Eduardo Roberto Mendes e Marcos da Cruz Alves Siqueira, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo – Campus Ilha Solteira, tiveram um trabalho aprovado para apresentação no XI Simpósio Internacional de Geografia Agrária (SINGA), que acontecerá entre os dias 8 e 12 de outubro de 2025, na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Campus de Três Lagoas.
Intitulado “Economia Solidária em Movimento: estudo de caso dos cursos de formação continuada oferecidos no IFSP Campus Ilha Solteira”, o trabalho traz à tona uma análise crítica sobre os cursos de qualificação desenvolvidos no âmbito da economia solidária, tendo como foco as práticas formativas voltadas a artesãos, ribeirinhos, mulheres, juventudes e pessoas LGBTQIAPN+ da região noroeste paulista.
A pesquisa, de cunho territorial e social, busca compreender os impactos pedagógicos e políticos da formação continuada em economia solidária enquanto ferramenta de resistência à lógica hegemônica do capital e às desigualdades territoriais que afetam os sujeitos do campo popular. Além disso, investiga como tais iniciativas vêm se articulando às lutas por justiça social, inclusão e desenvolvimento comunitário sustentável.
O SINGA 2025 tem como tema central “As (in)consequências territoriais da questão agrária e a mundialização do capital: resistências teóricas e políticas”, e reúne pesquisadores, professores, estudantes, movimentos sociais e entidades vinculadas às lutas do campo em toda a América Latina. A proposta do evento é fomentar o debate crítico sobre as contradições do agronegócio, a expropriação de territórios e a resistência de camponeses, povos indígenas, quilombolas e demais sujeitos sociais do campo frente à expansão capitalista.
A participação dos docentes do IFSP Ilha Solteira no evento reforça o compromisso da instituição com a produção de conhecimento socialmente referenciado, a valorização dos territórios e saberes populares e o fortalecimento das políticas públicas voltadas à educação do campo e à economia solidária.
O trabalho será apresentado em um dos Grupos de Trabalho do simpósio e representa mais um passo importante na consolidação da pesquisa e da extensão voltadas para os desafios contemporâneos da realidade agrária e territorial brasileira.
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